Não sei se teria lembrado. Sei que amanhã tenho que acordar a memória porque é dia 20, aniversário do meu filho. Não sou ligada em datas e preciso sempre me esforçar pra lembrar até mesmo quando acordo e é dia do meu aniversário. Isso porque penso sempre que todo dia é dia de tudo e não me fixo em um só dia. E memórias, as que coleciono, são as fotográficas.
Mas Enio Leite, fotógrafo e professor da Focus Escola de Fotografia escreveu um post no Fotocolagem lembrando de hoje, dia 19 de agosto, lá no século XIX, mais precisamente em 1839, quando a fotografia se tornou domínio público em território francês, e o daguerreótipo, desenvolvido por Louis Jacques Daguerre foi apresentado.
Não vou repetir as palavras do Enio porque lá a história já traz a fotografia lembrada e muito bem. Vão até lá ler. Fico por aqui somente tentando imaginar o que foi para o mundo naquela época essa misteriosa invenção, a caixinha preta de surpresas? Imagino os artistas plásticos tremendo de medo por achar que a pintura havia sido superada. E talvez por temerem que não teriam mais como se sustentar. No texto Enio Leite recorda a declaração do pintor Paul Delaroche: "de hoje em diante, a pintura está morta" .
Seguindo a história relatada volto a pensar sobre o medo que tínhamos, temos e teremos talvez sempre do novo e como existe uma necessidade visível de tentar eliminar qualquer manifestação nova apresentada. O medo de perder o que já existe levou naquela época Daguerre a ser condecorado com o título de "Idiota dos Idiotas'', segundo Enio Leite.
Ontem, o medo do artista diante da fotografia.
Hoje, o medo da fotografia digital. O medo das novas tecnologias.
Nos últimos dias, o medo que a população enfrenta diante do H1N1.
Sempre, o medo que algumas pessoas tem da grandeza de outras.
Espero que nesse 19 de agosto cada um de nós acorde e lembre que tem lugar para a fotografia analógica, a fotografia digital, o jornalismo e os blogs, a pintura, a cerâmica e as artes plásticas, o teatro e a dança, a música, a física e química, a matemática, a psicologia. Tem lugar suficiente para caber judeus, muçulmanos, cristãos, budistas. Tem lugar para a esquerda, a direita, os radicais, os moderados.
Mas cada qual tem que deixar o medo de lado para que todo o outro possa deixar fluir o que tem de melhor, o que o faz se sentir melhor.
Sempre cabe mais uma idéia.
Sempre cabe mais um.
Mesmo quando não se usa Rexona.
Beijo a todos e feliz dia da fotografia.
Fonte: Enio Leite
Mas Enio Leite, fotógrafo e professor da Focus Escola de Fotografia escreveu um post no Fotocolagem lembrando de hoje, dia 19 de agosto, lá no século XIX, mais precisamente em 1839, quando a fotografia se tornou domínio público em território francês, e o daguerreótipo, desenvolvido por Louis Jacques Daguerre foi apresentado.
Não vou repetir as palavras do Enio porque lá a história já traz a fotografia lembrada e muito bem. Vão até lá ler. Fico por aqui somente tentando imaginar o que foi para o mundo naquela época essa misteriosa invenção, a caixinha preta de surpresas? Imagino os artistas plásticos tremendo de medo por achar que a pintura havia sido superada. E talvez por temerem que não teriam mais como se sustentar. No texto Enio Leite recorda a declaração do pintor Paul Delaroche: "de hoje em diante, a pintura está morta" .
Seguindo a história relatada volto a pensar sobre o medo que tínhamos, temos e teremos talvez sempre do novo e como existe uma necessidade visível de tentar eliminar qualquer manifestação nova apresentada. O medo de perder o que já existe levou naquela época Daguerre a ser condecorado com o título de "Idiota dos Idiotas'', segundo Enio Leite.
Ontem, o medo do artista diante da fotografia.
Hoje, o medo da fotografia digital. O medo das novas tecnologias.
Nos últimos dias, o medo que a população enfrenta diante do H1N1.
Sempre, o medo que algumas pessoas tem da grandeza de outras.
Espero que nesse 19 de agosto cada um de nós acorde e lembre que tem lugar para a fotografia analógica, a fotografia digital, o jornalismo e os blogs, a pintura, a cerâmica e as artes plásticas, o teatro e a dança, a música, a física e química, a matemática, a psicologia. Tem lugar suficiente para caber judeus, muçulmanos, cristãos, budistas. Tem lugar para a esquerda, a direita, os radicais, os moderados.
Mas cada qual tem que deixar o medo de lado para que todo o outro possa deixar fluir o que tem de melhor, o que o faz se sentir melhor.
Sempre cabe mais uma idéia.
Sempre cabe mais um.
Mesmo quando não se usa Rexona.
Beijo a todos e feliz dia da fotografia.
Fonte: Enio Leite
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