sexta-feira, dezembro 17, 2010

PÃO AMANHECIDO

Se fosse só jornalista diria que a história é velha, não é "furo de reportagem" nem nada. Sou pouco jornalista quando se trata de história. Um livro, por exemplo, traz uma história nem sempre inédita que pode ser deliciosa em diversas ocasiões. Outros nem tanto. Um filme... Um arquivo de jornal. Não preciso ver filme só quando é lançamento. Não ligo de ver depois, sem fila. Ou em casa, em dvd.

História pra mim é diferente de pãozinho amanhecido. Pão no dia seguinte fica ressecado e mole. A casca perde o som de "crack". É difícil. Não é impossível de comer. Se torrar, por exemplo, fica uma delícia. Ou esquentar na chapa. História pode ser contada sempre. Pela primeira vez é um impacto, sem dúvida. Depois pode ser relembrada.

A última história que insere a fotografia nas "notícias frescas" foi a que vi no jornal  ainda em dezembro. Aquela do fotógrafo que foi preso por pedofilia. Nem quero relembrar, apesar de já tê-lo feito agora. Não é pra ser relembrada nunca. É notícia difícil de engolir velha ou nova. O sujeito se utilizou do ato fotográfico para gerar um ato criminoso!

O caso da foto que foi publicada dos passarinhos é, no mínimo, nostálgica. Não tem tempo. É notícia velha mas que pode ser curtida. O retorno de uma lembrança leve, já que hoje é sexta-feira e tá todo mundo cansado. A cidade de São Paulo está um caos. O trânsito do natal consome o dia e a noite do paulistano. De dia o responsável pelo trânsito é o comércio. De noite a febre de querer ver as luzes que enfeitam a paulista, a árvore de natal do Ibirapuera. Ai, ai. Que preguiça!

Vamos rever a imagem do fotógrafo Paulo Pinto publicada em agosto de 2009 no Estadão, que inspirou a música do publicitário e músico Jarbas Agnell. Veja (hehe) no Estadão Online de Outubro, 2009



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