4º OXIGÊNIO
Foram três encontros do Oxigênio até aqui . Os vídeos podem ser assistidos na íntegra no blog do Cultura em Pauta, e lá também você pode encontrar o link para todas as fotos, minhas e do Renato Paschoaleto. Aqui no Corpo em Imagem, algumas pequenas pinceladas como de costume. Não tenho a menor pretensão de falar muito sobre o que pouco sei, ok? Mas se quiser encontrar os outros posts sobre o Oxigênio, basta clicar 1º, 2º e 3º.
No 4º Oxigênio estavam as oxigenadoras Simone Zárate, coordenadora de desenvolvimento social do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e ex-secretária de cultura de Santo André e Christine Greiner, professora do curso de Comunicação das Artes do Corpo e no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, onde coordena o Centro de Estudos Orientais.
da esq. p/ dir.: André Fonseca, Simone Zárate,
Christine Greiner e Thelma Bonavita
Foto: Ines Correa
Christine Greiner e Thelma Bonavita
Foto: Ines Correa
A idea do encontro foi conversar sobre a ampliação do conceito de cultura e as políticas culturais: opções, abrangência e limites. O relacionamento entre artistas e poder público.
TRAÇOS DA TERMINOLOGIA
Christine Greiner começou trabalhando a questão da terminologia. Segundo Christine, o filósofo Giorgio Agamben costuma dizer que “a terminologia é um momento poético do pensamento” e que é muito importante a escolha das palaras porque para Agamben, “a palavra não está separada da ação”... “os discursos que se constroi e as ações que se faz no mundo”.
Christine Greiner:
“para tirar da esfera do intocável é preciso profanar”
Foto: Ines Correa
“para tirar da esfera do intocável é preciso profanar”
Foto: Ines Correa
Ela diz que havia escolhido três palavras: dispositivo, profanação e alfabetização e explica que o termo dispositivo é um termo que ficou muito conhecido através da fala de Michel Foucault. Segundo ela, a partir da década de 60 quando Foucault começa a pensar sobre governabilidade, o termo começa a aparecer na fala dele. “Dispositivo”, diz, “resulta de um cruzamento entre poder e saber”. E continua, “tem poder quem sabe”.
COM A MÃO NA MASSA
Simone Zárate conta que não é da área da dança e que trabalhou durante 20 anos como agente cultural e se tornou secretária de cultura em Santo André. Segundo ela, veio falar “sobre sua relação como gestora” que “está permeada pelo trabalho que realizou como agente cultural”.
Ela lembra que a questão da política cultural hoje não é só trabalhar com as artes. Simone diz que enquanto era agente cultural sempre falava sobre a necessidade de trabalhar de uma maneira participativa, apesar de ser um jeito difícil. E que quando se tornou secretária, não podia deixar de lado o que acreditava. Então, em Santo André, durante sua gestão, priorizou e estruturou o Conselho Municipal de Cultura.
Ouça em mp3 ou assista em vídeo a fala completa de Simone Zárate clicando aqui.
Simone Zárate:
”quem sou eu para determinar o que vai ser bom para uma população …
… sem a forma participativa não há como saber”
Para ver mais fotos do 4° encontro clique aqui.
Próximo encontro:
Tema: Modos de produção (parte 1 – a visão de três gerações)
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